30 de abril de 2013

Instalação pt. 4/6 — preparação pendrive


Para instalar o OS X você precisará, pelo menos, de um Pendrive de 8GB, porque o PC não reconhecerá o boot de instalação pelo .DMG, arquivo padrão do OS X para imagem dos seus arquivos.

Requisitos:

1. Chameleon r2191
2. Arquivos essenciais para o boot

Guia:

1. Usando o Utilitário de Disco, formate seu pendrive em 2 partições (uma com 200mb outra com o restante), todas no formato Mac OS X Expandido (Reg. Cronologicamente):

2. No terminal, aplique o código abaixo para exibir os arquivos ocultos no Finder:
defaults write com.apple.finder AppleShowAllFiles TRUE; killall Finder
3. Localize a imagem de instalação[InstallESD.dmg (se baixou da AppleStore estará em: Install OS X Mountain Lion.app/Contents/SharedSupport);
4. Monte o InstallESD.dmg e em seguida o BaseSystem.dmg;
5. No Utilitário de Disco, restaure o Mac OS X Base System para a maior partição do pendrive e aguarde o processo:
6. Volte para Mac OS X Install ESD (dmg de instalação) e copie a pasta Packages;
7. Na BaseSystem que foi restaurada (não confunda com a da dmg de instalação) 1) navegue até System/Installation, 2) delete o atalho Packages e 3) cole a pasta Packages que você copiou de Mac OS X Install ESD;
8. Volte para Mac OS X Install ESD (dmg de instalação) e copie o arquivo mach_kernel e cole na raiz da partição restaurada;
9. Na partição de 200 MB, instale o Chameleon e os arquivos essenciais para o boot (ver tópico).

Você pode renomear a partição restaurada.

Agora, dê boot pelo pendrive e selecione a partição de instalação.

Instalação pt. 5/6 — disco para instalação

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29 de abril de 2013

Instalação pt. 3/6 — configuração da BIOS


Outro fator crucial na instalação do OS X é a BIOS, mais precisamente, as configurações dela.
Alguns itens que devem ser verificados são:

1) Clock do processador (processadores desbloqueados para overclock)
O clock deve estar no padrão. Futuramente pode fazer um over aumentando-o, mas com a SSDT corretamente configurada.



2) Limit CPUID Maximum
Por padrão, esta opção vem desabilitada nas novas mobos, mas pode ser que por algum acaso esteja habilitado na sua. É sempre bom desativar pois pode atrapalhar a inicialização. Desative também o Intel Virtualization Technology.



3) SATA Mode
O padrão para o OS X é AHCI, sempre. Esse formato também é reconhecido pelo Windows, mas nativamente só a partir do Vista.
Se na sua mobo não existe esta opção, escolha SATA Enhanced.



4) Internal Graphics
Existe uma máxima no universo hackintosh: "Desabilite tudo que for desnecessário."
Se você usa uma gráfica offboard (nVidia/AMD) desative o gráfico onboard. Geralmente isso é feito automaticamente ao se inserir uma placa PCI-E, mas existem mobos que suportam as duas gráficas (on e off board) simultaneamente. Até se certificar se é seguro usar, deixe desativado.
Outro ponto a se observar é a memória dedicada ao video onboard. Deixe no mínimo durante a instalação e depois aumente de acordo com a memoria RAM disponível. Com 4GB libere até 280MB, com 8GB libere até 512MB.



5) Legacy USB
Alguns relatam que isso também atrapalha, mas não quer dizer que deve ser desligado. Às vezes precisa estar ligado. Portanto veja qual o melhor para você: Ativado ou Desativado.



6) Emulação de conexões USB (também aplicável a leitores de cartão)
Alguns dispositivos ligados ao USB interno (ou externo) são emulados dentro o OS X. Por padrão essa emulação e AUTO, mas isso pode gerar uma mensagem no boot de "ebios error". Não atrapalha na instalação ou no boot, mas pode ser resolvido trocando o tipo de emulação de AUTO para FLOPPY, por exemplo. Se Floppy já servir para você, ótimo! Se não, escolha outra emulação.



7) HPET (High Precision Event Timer)
Este recurso é muito importante, deve estar ativado e configurado de acordo com o seu sistema operacional, 32 ou 64bits.
Se usa sistema 64bits configure-o como tal e vice-versa.



Existem algumas outras opções, talvez menos importantes, mas que devem variar dependendo da mobo.
Eu recomendaria sempre carregar os Padrões Seguros ou Otimizados antes da instalação.
Procure desativar tudo que for desnecessário, como: USB3.0, Firewire, etc.

LEMBRE-SE: Isso também não é um padrão, deve ser analisado para cada usuário ou mobo. Use o bom senso.


Instalação pt. 4/6 — preparação pendrive


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Instalação pt. 2/6 — arquivos essenciais para o boot

É de extrema importância conhecer os arquivos essenciais para o boot; mas não apenas conhecê-los, também entendê-los.
Digo entender porque esses arquivos não são "padrões que devem servir para todos". Provavelmente eles serão úteis para a maioria mas, com o tempo e experiência,  cada usuário poderá escolher como usá-los e se usá-los.
Se algum desses arquivos estiver faltando o ou errado, dificilmente a instalação seguirá.

Os arquivos são:
dsdt.aml
extensions (esta é uma pasta com as kexts necessárias: FakeSMC, NullCPUPowerManagement.kext, Rede)
org.chameleon.Boot.plist
smbios.plist
ssdt.aml

É importante configurar corretamente esses arquivos e adicionar as kexts necessárias porquê eles serão usados, tanto no pendrive, quanto no uso do seu sistema.
Eu recomendo usar um pendrive para instalação porque fica mais fácil corrigir esses arquivos, até descobrir o que você realmente precisa.

Importânca de cada um:
1) DSDT: a principio não é obrigatório, mas depois de uma instalação bem-sucedida é bom preparar uma DSDT para tornar o sistema mais estável.

2) Extensions: Fundamental usar as kexts corretas. A única obrigatória é a [b]FakeSMC.kext[/b]. A NullCPUPowerManagement.kext deve ser usada SOMENTE até conseguir o gerenciamento de energia nativo. Podem ser necessárias outras kexts (como rede, trackpad, audio) que o boot -v nos ajudará a identificar, depois é só adicionar nesta pasta.

3) org.chameleon.Boot.plist: Obrigatório. Um exemplo com as flags padrões para um primeiro boot são:

<key>USBBusFix</key>
<string>Yes</string>
<key>Kernel Flags</key>
<string>-v -f maxmem 4096 npci=0x3000</string>
<key>GraphicsEnabler</key>
<string>Yes</string>
<key>Instant Menu</key>
<string>Yes</string>
<key>Rescan</key>
<string>Yes</string>

4) SMBios: Eu não diria que é obrigatório; você pode dar boot sem ele pois o bootloader tem condições de adicionar essas informações no OS X. Entretanto, o bootloader pode "generalizar" um pouco e é bom você mesmo criar um smbios.plist mais adequado para o seu hardware, evitando futuramente conflitos de hardware.

5) SSDT: também não é obrigatório a principio, já que você pode usar a NullCPUPowerManagement.kext para anular o gerenciamento de energia. Mas é sempre bom ativar o gerenciamento de energia para um melhor desempenho e depois descartar a NullCPU.[/list]Tendo como referência o Chameleon, esses aquivos devem ficar na pasta Extra, que é criada na instalação do bootloader. Veja um exemplo:



Esta pasta Extra anexada pode ajudar a maioria na instalação e primeiros boots, descompacte e se necessário personalize.
Dentro de [b]extensions[/b] existe uma pasta com diversas kexts que poderão ser adicionadas se necessário, note: se necessário.

Instalação pt. 3/6 — configuração da BIOS

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26 de abril de 2013

Instalação pt. 1/6 — opções disponíveis

Ahhh… a instalação! Terror para muitos. E não é pra menos, afinal você está tentando instalar um sistema operacional que definitivamente não foi feito para o seu PC. Mas o problema é que você quer instalar, então tá bom! Vamos lá!!!

Sinceramente, hoje eu diria que é muito fácil instalar o OS X e fazer um hackintosh. Quando eu comecei era um "Deus nos Acuda!", tudo era um pouco mais complicado.

Atualmente há de se destacar pelo menos 2 maneiras de instalar o OS X, eu abordarei aqui apenas uma delas: a instalação "Retail", ou limpa. O porquê eu acho que já ficou evidente, uma instalação retail sempre é mais estável e os problemas mais fáceis de serem identificados e resolvidos, se eles surgirem. A outra alternativa seria usar distribuições; como iAtkos, iDeneb, etc… Muitos escolhem essas "distros" porque já vêm com alguns drivers (kexts) que aparentemente facilitam a vida do usuário. Beleza! Até facilitam a instalação Mas e o uso? E depois da instalação? É aí que temos os maiores desafios.

Infelizmente, para quem não tem um OS X à disposição, eu sugiro usar uma distro APENAS PARA PREPARAR a imagem original, e depois fazer uma instalação retail, assim seu PC ficará muito semelhante a um Mac.

Assim sendo, vamos então nos concentrar na instalação Retail.

Para instalação original temos também 2 opções: 1) usar um DVD original do Snow Leopard (última versão que a Apple usou mídia) e usar essa versão; ou após instalar o SL baixar uma versão atual e instalar ou 2) criar um pendrive bootável com a imagem baixada (Lion ou Mountain Lion) e instalar a versão desejada já pelo pendrive.

Para a segunda opção você também pode usar um DVD-DL, de 8GB, ao invés de um pendrive. Mas tenha em mente que qualquer opção que use mídia (DVD) precisará também de uma segunda mídia, para o boot. Portanto, é muito melhor usar um pendrive pois por ele podemos tanto dar o boot, quanto instalar o sistema.

Portanto, se deseja instalar o OS X no seu PC tenha em mãos um pendrive livre, com pelo menos 8GB, e passe para: Instalação pt. 2/6 — arquivos essenciais para o boot, mas se pretende usar um BootCD, passe para: Instalação pt. 3 — configuração da BIOS.


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25 de abril de 2013

Fórum MAC in PC — o que vocês acham?

Quando criei este blog tinha em mente APENAS passar dicas para instalação, configuração e uso do OS X no PC, o hackintosh; só isso! Sinceramente, não pensei na possibilidade de ajudar diretamente alguém com um problema em que eu pudesse solucionar.

Mas este blog me abriu os olhos, me ajudou a ver que muitas pessoas que desejam usar o hackintosh encontram grandes dificuldades pelo caminho, mesmo tendo sites específicos de ajuda. Isso é normal, eu mesmo passei por várias decepções até finalmente entender o funcionamento da instalação do OS X no PC. Por isso fiz este blog — fornecer dicas básicas, com liguaguem simples, para que todos pudessem começar suas experiências por conta própria.

Só que eu esqueci de um pequeno detahe: E se alguém tiver uma pergunta? E se alguém precisar de ajuda direcionada em um assunto?

Bem, nesse momento entra em cena as limitações do blog. Aqui não temos dinamização nos diálogos, não podemos criar nossos próprios questionamentos, não sabemos dos sucessos que cada um obteve, não podemos compartilhar experiências, não podemos fazer amizades, enfim…

Para amenizar esse problema, eu resovi fazer um experiência: Criar um fórum para debates. Não sei no que vai dar, sinceramente! Espero que possamos nos ajudar de maneira mais dinâmica, se isso acontecer eu já me dou por satisfeito.

Não poderei resolver todos os problemas, claro, não sou nenhum expert nessa área, mas gostaria de compartilhar meus poucos conhecimentos com todos, sempre que preciso for.

Não vou abandonar este blog (ele foi o início de tudo), o que eu postar no fórum também vem para cá e vice-versa pois não quero que ninguém acesse o fórum à força. Entretanto é difícil para uma única pessoa gerenciar ambos e ainda conciliar com trabalho diário, por isso peço compreensão caso haja demora ma postagem de algumas coisas aqui. Porém algumas coisas serão melhor aproveitadas lá graças a interação propiciada por um fórum. Se apenas este blog já for o suficente para te ajudar me sentirei muito honrado, mas se o mesmo não for suficiente para tirar suas dúvidas ficarei feliz em tentar te ajudar no nosso fórum: Fórum MAC in PC.

Tenha em mente que é um FÓRUM EM CONSTRUÇÃO e que aos poucos poderemos melhorá-lo.

Att,
Equipe Mac PC Hack.

19 de abril de 2013

Bootloaders — por que precisamos deles?

Bootloader… o nome pode até soar estranho mas ele é de extrema importância para o seu hackintosh, afinal, como o próprio nome já diz, ele é responsável pela inicialização (boot) do sistema operacional.

Mas porque precisamos dele?

Bem, a Apple introduziu no OS X o uso de partições de disco em GPT (GUID Partition Table), uma tabela que reconhece HD's com setores de endereçamento maiores, de 4K, o que era limitado pelo padrão MBR que permitia um endereçamento de 512b, impedindo assim o uso de HDs maiores do que 2,20 TB. Com isso, exigiu-se também uma substituição da BIOS (que tem MBR como padrão) para um novo firmware, o EFI.

Acontece que o padrão EFI demorou um pouco para ser introduzido nos PC's e por conta disso precisamos de algum software que identifique a partição GPT e nos permita inicializar (dar boot) o OS X. E neste momento eis que surge o bootloader!

As principais opções que dispomos são: Chameleon, Chimera e Clover.

Chameleon foi, talvez, o primogênito; o que teve maior aceitação no início do projeto hackintosh. Tendo sido aprimorado ao longo dos tempos, hoje ele nos permite personalizar a inicialização do OS X facilmente bem como nos ajuda a contornar alguns problemas de incompatibilidade que venhamos a enfrentar.

A instalação é muito simples, bastando apenas se certificar de que a opção Chameleon Bootloader / Standard esteja marcada. As outras opções você pode marcar, se desejar, de acordo com suas necessidades. A partição padrão de instalação é a raiz do sistema.
Para configurações intuitivas de boot temos o Chameleon Wizard, que nos oferece uma interface com opções diversas para serem marcadas, e/ou desmarcadas, de acordo com a nossa necessidade.

Essas informações serão adicionadas a um arquivo presente na pasta Extra, o org.chameleon.Boot, que será lido pelo bootloader durante a inicialização.

Observe que a pasta Extra é a 'referência' do bootloader, todas as suas configurações personalizadas (DSDT, SSDT, SMBios, Boot.plist, Extensions, Themes) deverão ficar nela.



Caso queira usar algum desses arquivos em outro local, terá de direcionar no Boot.plist ou na tela de boot, ex: DSDT=<file>, isto é: DSDT=/DSDT.aml ou /Extra/DSDT.aml ou bt(0,0)/Extra/DSDT.aml enfim… um trabalho desnecessário.

As configurações de boot não ficam limitadas apenas ao Chameleon Wizard, tempos p.ex. o Champlist, Lizard e ainda podemos fazê-las manualmente (e cuidadosamente) usando outro aplicativo, o PlistEditPro.
Basta apenas adicionar uma nova entrada e digitar o que precisamos, geralmente, na Chave (key) e no Valor (Value), abaixo você terá o DUMP dessas configurações.

É importante saber que, se você fez alguma alteração no Boot.plist que atrapalhou ao invés de ajudar, pode-se ignorá-lo na inicialização. Para isso digite: -F (o F é maiúsculo) na tela de boot e o org.chameleon.Boot não será lido permitindo-te corrigir o erro.

Há ainda uma outra maneira de configurarmos o boot, temporariamente, apenas para um boot específico. Devemos digitar a 'flag' de configuração desejada na tela do bootloader.



Aqui temos várias dessas configurações: Linhas de Comando para o Boot

O segundo bootloader seria o Chimera, desenvolvido no Tonymacx86 (exige cadastro), também presente no Multibeast. Não há o que destacar nele de diferente do que já foi visto até aqui. É basicamente um "Chameleon by Tonymacx86". A instalação é muito mais simples do que a do Chameleon pois nem opções adicionais existem, é instado apenas o bootloader, somente isso.

Temos então o terceiro bootloader, Clover. Esse sim com diversas particularidades. As diferenças começam na instalação. Essas são as configurações que geralmente servem pra fazer um sistema de 64bits funcionar:



O Clover pode ser instalado em um pendrive (formatado em FAT32), assim você pode ajustar as configurações nele sem prejudicar o seu sistema. A estrutura de funcionamento é muito diferente dos outros bootloaders, eu diria que é até complexa demais para quem está iniciando no hackintosh.

A principal vantagem do Clover é que ele permite o boot por EFI (padrão do OS X), mas enquanto que no Chameleon os arquivos ficam soltos na pasta Extra, no Clover eles ficam organizados de maneira muito diferente e é deveras importante entender essa estrutura. Dê uma olhadinha:



As pastas/arquivos marcadas com amarelo são as principais e precisamos entender como funcionam.

Dentro de ACPI temos mais 3 pastas das quais podemos destacar patched, nela devemos colar a DSDT e a SSDT.



Em seguida temos o config.plist, semelhante ao Boot.plist configuramos nele as definições de boot:



Seguindo, temos a drivers64UEFI onde devemos ter pelo menos os 3 arquivos da imagem abaixo:



Caso sua mobo não tenha suporte ao UEFI use a pasta drivers32 (sistemas 32bits)ou drivers64 (sistemas 32bits).

Em seguida temos a pasta kexts que, como o nome diz, devemos por lá as extensions que precisamos para nosso sistema, como fakeSMC. Note que algumas kexts só funcionam quando instaladas em S/L/E (System/Library/Extensions).

Uma vez que você terminou de configurá-lo e o sistema já inicia pelo pendrive precisamos passar essas configurações para o HD, então não precisaremos mais do pendrive.

O primeiro passo é formatar uma partição oculta que existe no OS X, a EFI, para FAT32. No terminal digite:
diskutil list
sudo newfs_msdos -v EFI -F 32 /dev/diskXs1
Agora, temos que montar essa partição para torná-la visível. Digite:
mkdir /Volumes/EFI
sudo mount_msdos /dev/diskXs1 /Volumes/EFI 
Feito isso, copiamos do pendrive a pasta EFI e colamos na partição que montamos, também EFI. Neste momento poderemos iniciar o OS X dando o boot pelo HD.

Considerações finais:

Eu recomendo fortemente o Chameleon (eu ainda uso ele) dado as vantagens frente ao Chimera/Clover. O primeiro boot pelo HD é sempre muito complicado, quase nunca dá certo e você precisará descobrir no que ainda está errando.

"Geralmente" os problemas de boot envolvem kexts e se resumem a duas: FakeSMC.kext e NullCPUPowerManagement.kext. Claro que dependendo do seu hardware podem ser outras, mas só se você instalar depois.

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17 de abril de 2013

Como ativar o áudio usando a AppleHDA.kext modificada

Existem pelo menos duas opções para se ativar o áudio no Hackintosh: usando a VoodooHDA.kext ou a AppleHDA.kext. Cada uma com suas peculiaridades, bem como vantagens e desvantagens. A escolha de uma ou outra dependerá principalmente do seu hardware, mais especificamente, do codec de áudio de sua placa-mãe.

VoodooHDA é uma kext alternativa, usada para codecs que não são suportados pela AppleHDA, a kext nativa do OS X. Assim sendo, é de se esperar que a AppleHDA tenha um rendimento/desempenho melhor, muito embora essa kext também seja modificada. O som desta, p.ex., é infinitamente superior ao da VoodooHDA, onde temos um som baixo e muitas vezes com ruídos. Mas, claro que existem alguns meios de se amenizar os problemas que encontramos nela.

Abaixo você terá uma lista com os codecs suportados pela AppleHDA modificada e se o seu não estiver lá provavelmente terá de usar a VoodooHDA, ou seguir este guia e você mesmo editar a AppleHDA para reconhecer o seu codec, um trabalho que exige muita dedicação. Se você tiver sorte, poderá encontrar uma kext já editada para o seu codec. Neste fórum já existem algumas, p.ex.: ALC269, ALC270, ALC272, ALC883, IDT92HD202, IDT92HD87B1, IDT92HD81B1X5, ADI1988B, Conexant CX20561, Conexant CX20583.

Os codecs suportados na AppleHDA modificada presente no Multibeast (tonymacx86, exige cadastro) são os da Realtek, ou seja:
ALC885 ou ALC889a
ALC887 ou ALC888bALC888s
ALC888 ou ALC1200
ALC889
ALC892
ALC898

Usando o Multibeast, instale a AppleHDA.kext correspondente ao seu codec, atualize o cache do Kernel e repare as permissões do sistema.

Além da instalação da AppleHDA, ainda é necessário que algo informe ao sistema qual é o seu codec. Este 'algo' pode ser uma kext habilitadora ou uma DSDT. Se optar por usar uma kext você poderá encontrá-la no Multibeast, instale a correspondente ao seu codec na sessão Without DSDT. Veja na imagem abaixo um exemplo para o codec ALC889:



Se optar pela DSDT, precisará fazer as edições apropriadas. Algo simples mas que exige muita atenção pois basta uma letra errada para o áudio não ser reconhecido. A edição do DSDT consiste em, pelo menos, duas etapas: 1) encontrar o dispositivo de áudio e 2) editar o ID deste.

Para uma maior explanação sobre DSDT, recomendo a leitura deste tópico: DSDT — entendendo a edição e uso de patches

O correto é procurar na sua DSDT pelo dispositivo HDEF, ele é o responsável pelo seu áudio. Se encontrá-lo, ótimo! Entretanto, algumas placas-mãe (geralmente as mais antigas) usam na DSDT o dispositivo AZAL. Se este for o seu caso, terá de renomeá-lo para HDEF. Existe um patch no app DSDT Editor chamado: AZAL to HDEF. Aplique-o em sua DSDT:

into device name_adr 0x001B0000 set_label
begin
HDEF
end;
into_all all code_regex AZAL replaceall_matched
begin
HDEF
end


Muito provavelmente precisará também do patch DTGP:


into definitionblock code_regex . insert
begin
Method (DTGP, 5, NotSerialized)\n
{\n
    If (LEqual (Arg0, Buffer (0x10)\n
            {\n
                /* 0000 */    0xC6, 0xB7, 0xB5, 0xA0, 0x18, 0x13, 0x1C, 0x44, \n
                /* 0008 */    0xB0, 0xC9, 0xFE, 0x69, 0x5E, 0xAF, 0x94, 0x9B\n
            }))\n
    {\n
        If (LEqual (Arg1, One))\n
        {\n
            If (LEqual (Arg2, Zero))\n
            {\n
                Store (Buffer (One)\n
                    {\n
                        0x03\n
                    }, Arg4)\n
                Return (One)\n
            }\n
            If (LEqual (Arg2, One))\n
            {\n
                Return (One)\n
            }\n
        }\n
    }\n
    Store (Buffer (One)\n
        {\n
            0x00\n
        }, Arg4)\n
    Return (Zero)\n
}
end

Em seguida aplique o patch HDEF:


into device name_adr 0x001B0000 parent_hid PNP0A08 remove_entry;
into device name_hid PNP0A08 insert
begin
Device (HDEF)\n
{\n
    Name (_ADR, 0x001B0000)\n
    Method (_DSM, 4, NotSerialized)\n
    {\n
        Store (Package (0x04)\n
            {\n
                "layout-id", \n
                Buffer (0x04)\n
                {\n
                    0x0C, 0x00, 0x00, 0x00\n
                }, \n
                "PinConfigurations", \n
                Buffer (Zero) {}\n
            }, Local0)\n
        DTGP (Arg0, Arg1, Arg2, Arg3, RefOf (Local0))\n
        Return (Local0)\n
    }\n
}
end

Agora que temos o dispositivo HDEF, precisamos editá-lo de acordo com o nosso codec de áudio. Copie o código abaixo, e substitua pelo presente na sua DSDT:


Device (HDEF)
            {
                Name (_ADR, 0x001B0000)
                Method (_PRW, 0, NotSerialized)
                {
                    Return (Package (0x02)
                    {
                        0x0D, 
                        0x05
                    })
                }
                Method (_DSM, 4, NotSerialized)
                {
                    Store (Package (0x04)
                        {
                            "layout-id", 
                            Buffer (0x04)
                            {
                                0x00, 0x00, 0x00, 0x00
                            }, 
                            "PinConfigurations", 
                            Buffer (Zero) {}
                        }, Local0)
                    DTGP (Arg0, Arg1, Arg2, Arg3, RefOf (Local0))
                    Return (Local0)
                }
            }

Note a linha destacada em vermelho, 0x00,… é nela que informaremos o ID do nosso codec de áudio. Se você usa o OS X Lion (bem como a AppleHDA.kext dele) encontre o seu ID na tabela abaixo e substitua na DSDT:


AudioID   LayoutID  LayoutID      Injeção do LayoutID na DSDT
decimal   decimal   hexadecimal   hexadecimal

885   -->   885   -->   375  -->  0x75, 0x03, 0x00, 0x00
887   -->   887   -->   377  -->  0x77, 0x03, 0x00, 0x00
888   -->   888   -->   378  -->  0x78, 0x03, 0x00, 0x00
889   -->   889   -->   379  -->  0x79, 0x03, 0x00, 0x00
892   -->   892   -->   37C  -->  0x7C, 0x03, 0x00, 0x00
898   -->   898   -->   382  -->  0x82, 0x03, 0x00, 0x00

Se você usa o OS X Mountain Lion (bem como a AppleHDA.kext dele) use o LayoutID 1, padrão para essa kext: 0x01, 0x00, 0x00, 0x00

Pronto! DSDT editada, coloque-a no local apropriado e reinicie o sistema. Agora deverá aparecer o ícone de áudio na barra do sistema, ao lado da hora.



Crédito: Toleda, moderador no tonymacx86.


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16 de abril de 2013

Configurar áudio 5.1 Surround no OS X

Ainda não sei o por quê, mas a Apple não oferece suporte para audio multi-canal. Mas isso não significa que não possamos desfrutar do mesmo no OS X. Para tal, precisamos apenas criar um dispositivo que usa das saídas de audio do nosso PC para gerar um sistema multi-canal. A vantagem é que você não precisa ter obrigatoriamente suporte 5.1 ou 7.1 na sua placa-mãe (ou de audio) basta apenas configurar as conexões (mesmo de entrada) como saída.

Agora, o que você vai precisar obrigatoriamente é ter seu áudio ativado pela AppleHDA.kext e de um sistema de som multi-canal. Eu, por ex., uso o Logitech x540:
Então, mãos à obra!

Na pasta Utilitários (/Aplicativos) abra o utilitário Configuração Áudio e MIDI, é nele que vamos criar o dispositivo multi-canal. No canto inferior esquerdo, vemos o sinal de + que nos permite criar o dispotivo. Clique nele e em seguida em Criar Dispositivo Agregado.

Selecione e observe que o dispositivo é criado sem nenhuma configuração, você é quem determinará como ele vai usar suas saídas/entradas de áudio.
Do lado direito, você vê listado todas as conexões disponíveis no seu PC. O interessante seria usar as conexões traseiras como saídas do seu dispositivo.

Nas placas-mãe simples, temos as seguintes conexões:
1 conexão verde: saída ---> som stereo L/R
1 conexão rosa: entrada --> som central/sub
1 conexão azul: entrada --> som traserio L/R

Já nas placas-mãe com audio multi-canal, temos:
1 conexão verde: saída ---> som stereo L/R
1 conexão rosa: entrada
1 conexão azul: entrada
1 conexão laranja: saída -> som central/sub
1 conexão preta: saída ---> som traserio L/R
1 conexão cinza: saída

Marcamos apenas o necessário:

em seguida clique em Configurar Alto-Falantes…:
Aqui escolhemos Multicanal, definimos o sistema (5.1 Surround ou 7.1 Surround), marcamos as caixinhas correspondentes e testamos para finalmente Aplicar as mudanças. Clique OK depois.



Este ponto azul simboliza você no centro do sistema Surround.
Você ainda pode configurar mais alguns detalhes no dispositivo criado, como: nome, volume, redução de chiado



Pronto, dispositivo criado agora precisamos definí-lo como a saída de som. No dock procure por Preferências do Sistema / Som / Saída. Localize abaixo o dispositivo que você acabou de criar e selecione.


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12 de abril de 2013

SSDT — seu processador na potência certa

Um assunto que vem ganhando importância ultimamente é o uso do SSDT no hackintosh. Essa tabela informa ao OS X as frequências suportadas pelo seu processador, por ex.: de 1,6 ~ 3,4 GHz. Isso é de extrema importância, pois o processador será usado conforme a necessidade. Nem ficará travado em uma velocidade baixa: 1,6GHz, perdendo muito desempenho nem em uma velocidade alta: 3,4GHz, o que poderia diminuir sua vida útil.

O SSDT.aml (assim como o DSDT.aml) fica na pasta Extra, instalada na raiz do sistema pelo bootloader, podendo ser criada manualmente se necessário. Lembrando que para usar a SSDT você precisa da AppleIntelCPUPowerManagement.kext funcionando; seja nativamente, seja corrigida. Aqui você aprende a corrigir a sua kext.

Até bem pouco tempo atrás, gerar uma SSDT era bem complexo, obrigando o usuário a usar SSDTs prontas. Se desejar, você pode encontrá-la pronta no Multibeast (tonymacx86, exige cadastro), bastando efetuar a instalação do SSDT desejado, i5 ou i7.
Mas surgiu uma nova ferramenta que permite ao usuário criar facilmente sua própria SSDT, o MaciASL.

Este app é na verdade um Editor de tabelas ACPI, como o DSDT Editor. Mas além de extrair DSDTs também permite a criação de SSDTs.

Abra o app e você verá que automaticamente ele extrai uma DSDT. Mas isso não nos interessa, queremos é o SSDT. Clique em Tools / Generate SSDT, ou se preferir: cmd+D.
Observe que existem 4 campos a serem preenchidos com base no seu processador:
Thermal Design Power (Watts)
Maximum Turbo Frequency (MHz)
Logical CPUs (Greater than 0)
CPU frequency (MHz)

Analise na página do fabricante as especificações de sua CPU. Veja por ex. as informações do i5 2500k:
Com esses dados podemos gerar nossa SSDT.aml

Thermal Design Power (Watts): 95
Maximum Turbo Frequency (MHz): 3700
Logical CPUs (Greater than 0): 4
CPU frequency (MHz): 3300

Clicamos em OK, e a SSDT será gerada. Clique no botão Fechar (x) e ele pedirá para salvar. Deixe como na imagem abaixo e Clique em Save.


Você pode salvar diretamente na pasta Extra ou então copiar para ela depois. Lembre-se de excluir as opções Generate C e P States no Boot.plist, caso tenha alguma delas. Verifique no boot em verbose (-v) se essas informações aparecem:

AppleACPICPU: ProcessorId=1 LocalApicId=0 Enabled
AppleACPICPU: ProcessorId=2 LocalApicId=2 Enabled
AppleACPICPU: ProcessorId=3 LocalApicId=4 Enabled
AppleACPICPU: ProcessorId=4 LocalApicId=6 Enabled

Pronto, a carga do seu processador agora será usada de maneira inteligente, de acordo com o uso.

Mas ATENÇÃO, se algo der errado você verá as seguintes mensagens:

P-State Stepper Error 18 at step 2 in context 2 on CPU 0
P-State Stepper Error 18 at step 2 in context 2 on CPU 1
P-State Stepper Error 18 at step 2 in context 2 on CPU 2
P-State Stepper Error 18 at step 2 in context 2 on CPU 3

Isso não impedirá o sistema de funcionar, apenas limitará o desempenho da CPU. Refaça com atenção e certifique-se do SSDT.aml estar na pasta correta.


Dúvidas?
Acesse: Fórum MAC in PC